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24-07-2004

Jovens vão descobrir o lado científico dos ovos moles


Aveiro

Estudantes de todas as idades vão descobrir, no domingo, em Lisboa, a explicação científica para o milagre dos ovos moles, uma receita que transforma um bem perecível - o ovo - num doce com prazo de validade de 15 dias. O encontro, a decorrer na manhã de domingo no Parque das Nações, é a primeira iniciativa decorrente de um protocolo assinado hoje entre a Universidade de Aveiro e a Associação de Produtores de Ovos Moles (APOMA). A Fábrica de Ciência Viva daquela universidade e a APOMA celebraram este acordo com o objectivo de, juntas, demonstrarem que, além da riqueza gastronómica e histórica, este produto de doçaria tradicional com cinco séculos de existência também tem um lado científico. "Esperamos que passem (pela Fábrica) dezenas de milhar de jovens por ano e que entrem em contacto com os ovos moles. Vão ficar a saber onde é que o produto, para além do lado empírico, tem o científico", afirmou à Agência Lusa José Francisco, presidente da direcção da APOMA. Neste caso, o lado científico está em explicar como é que os ovos, que se estragam facilmente, se transformam num doce com prazo de validade de 15 dias depois de misturados com um conservante natural - o açúcar - a uma temperatura de 110 graus. "As freirinhas descobriram isto, sem saber porquê", frisou José Francisco, explicando que se supõe que "esta sábia mistura" - os ovos moles - tenha sido descoberta no início do século XVI, no Convento de Jesus. A partir do início do próximo ano lectivo "haverá muitas surpresas na Fábrica da Ciência Viva", garantiu. Na sua opinião, "este protocolo demonstra que os centros tecnológicos, quando estão virados para as empresas e para as actividades sócio-económicas, dão grandes resultados". Lembrou que a parceria entre a Universidade de Aveiro e a APOMA começou em 2000, tendo já resultado, nomeadamente, no facto de os ovos moles serem o primeiro produto de doçaria tradicional a ser certificado no espaço comunitário. Normalmente, são produzidas anualmente entre 350 a 370 toneladas de ovos moles, média que subiu este ano para 500 toneladas, o que José Francisco atribui à realização do Euro2004, que teve em Aveiro um dos seus palcos.

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